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sábado, agosto 27

(...)



Atirei o telemóvel contra o sofá, debrucei-me e sobre os meus braços deitei a minha cabeça.
Fechei os olhos e imaginei duas vidas, que não são em fantasia mas em realidade.
Essas duas vidas era a minha e a tua, fiquei a pensar como estes dias tu suportas-te tudo isto, fiquei ainda mais perplexa pelas coisas que me questionei, a preocupação sempre foi um elemento presente, mas algo em mim me atraia aquele pensamento  inócuo, de certo modo estava associada a tudo aquilo indirectamente.

Não sei qual foi a expressão facial, não sei como agi... só sei que os meus olhos suportaram uma carga intensa capaz de ser explodida a qualquer momento, do nada a minha pulsação aumentou, o nó na garganta desfeito tornou-se a refazer, estava completamente destroçada e a única coisa capaz de me fazer libertar de tudo aquilo era respirar fundo, era estar contigo e poder abraçar-te, poder transmitir-te uma pequena porção de energia.

Perdi a vontade de comer, a vontade de dormir, só quero saber como estás e quando te posso ver...


p.s. - Sei que um sorriso teu seria a cura de tudo.

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