Dou um passo sem firmeza
Perguntas-me quem sou
É clara incerteza
Pedaços soltos de um fio
Dignidade transformou-se num rio
Eu sou aquilo que vês
Um espelho desfeito em três
Cada canto é vivido
O meu espanto é mortífero
Refrão:
Eu quero me perder
No meio do escuro
Sem ninguém saber
Os elementos sagrados
Não são pedidos são traçados
Promessas são escritas
Cicatrizadas nas feridas
Claridade nua
Claridade crua
Nas malas que fiz
Eu perdi o meu país
p.s.- criações divulgadas, escondidas nas gavetas fechadas.
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