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quarta-feira, junho 6

Reis da nação


As pessoas mais interessantes são aquelas que morrem sem saber ao certo o que queriam fazer da vida.

O fascinante nelas é que procuravam sempre outras áreas e entregavam-se por completo, criavam ilusões, eram sonhadoras, viviam intensamente os momentos, tinham um problema da nostalgia que as tornavam ainda mais multifacetadas, eram capazes de vencer sem ir pelo caminho mais difícil, a inteligência que tinham para os outros era a burrice... apesar dos disparates que faziam/diziam, eram felizes, como pássaros livres no seu próprio mundo.

Os grandes criadores da originalidade são esses seres.

Aquele que era varredor de ruas, em casa pintava belíssimos quadros;
Aquele advogado que discursava como um filosófo era um excelente poeta da vida;
Aquele vagabundo que todos os dias sentava-se na rua era maravilhoso na música;

Todos eles eram bons nas suas tarefas diárias, mas a arte estava envolvida nas suas vidas.
São estes os simples seres da vida, que morrem, marcam e não são reconhecidos como os Reis da nação.


Poucos entendiam, outros achavam-os malucos#
 

2 comentários:

Anónimo disse...

adoro*

JASA disse...

sem dúvida! Infelizmente, cada vez mais são "os artistas" que morrem sem serem realmente reconhecidos pela sua arte. Ou quando o são, é depois da sua morte. É pena não darem o valor enquanto eles permanecem cá. Pois, para muita gente ser "diferente" é ser maluco, é ser idiota...enfim a sociedade continua muito "limitada".